domingo, 17 de junho de 2012

Esporões do calcanhar

Os esporões do calcanhar (ou do calcâneo) são excrescências ósseas no calcanhar que podem ser consequência de uma tensão excessiva do osso do calcanhar por parte dos tendões ou da fascia (o tecido conjuntivo que adere ao osso).A dor na parte inferior do calcanhar pode ser causada por um esporão. O pé chato (uma forma anormal da planta e do arco do pé) e as perturbações em que a contractura do tendão do calcanhar é permanente, podem esticar excessivamente a fascia, aumentando o risco do crescimento de esporões.
Os esporões do calcanhar são quase sempre dolorosos enquanto se desenvolvem, especialmente quando a pessoa está a andar. Por vezes, desenvolve-se uma pequena acumulação de líquido (bolsa) por baixo do esporão, a qual se inflama. Esta afecção, chamada bursite calcânea inferior, costuma fazer com que a dor se torne pulsátil, e também pode aparecer sem que exista esporão. Por vezes o pé adapta-se ao esporão de tal modo que a dor diminui à medida que o esporão cresce. Por outro lado, um esporão indolor pode transformar-se em doloroso em consequência de uma pequena lesão na zona, como pode acontecer durante o exercício.
Habitualmente, os esporões costumam ser diagnosticados durante um exame físico. A pressão sobre o centro do calcanhar causa dor se o esporão estiver presente. Podem-se fazer radiografias para confirmar o diagnóstico, mas estas podem não detectar os esporões em formação.
O tratamento tem como objectivo aliviar a dor. Uma mistura de corticosteróides com um anestésico local pode ser injectada dentro da zona dorida do calcanhar. Envolver o arco com almofadas e usar elementos ortopédicos (palmilhas para o calçado) que ajudem a estabilizar o calcanhar, podem minimizar o estiramento da fascia e reduzir a dor. A maior parte dos esporões dolorosos resolvem-se sem intervenções cirúrgicas. Só se deve realizar uma intervenção cirúrgica para extrair o esporão quando a dor constante dificultar a marcha. Contudo, os resultados não são previsíveis e, por vezes, a dor persiste depois da operação.

Esporão do calcanhar
O esporão do calcanhar é um crescimento ósseo no osso do calcanhar (calcâneo). Pode-se formar quando a fascia plantar, tecido conjuntivo que se estende desde o osso do calcanhar até à base dos dedos, puxa em demasia sobre o calcanhar. Em geral, o esporão é doloroso enquanto se forma, mas a dor diminui à medida que o pé se ajusta a ele. A maior parte dos esporões podem ser tratados sem intervenção cirúrgica. 


Retirado  do site: http://www.manualmerck.net

domingo, 10 de junho de 2012

Podogeriatria..o que é isso?

No dia-a-dia da nossa profissão deparamo-nos com um cliente muito especial, que precisa de nossa atenção e carinho redobrados: é o nosso cliente idoso.
Muitas vezes recebemos em nosso gabinete a visita de um cliente idoso, geralmente acompanhado, com dores insuportáveis nos pés. Ao examinarmos seus pés, podemos notar a existência de certas patologias que, na maioria das vezes, poderiam ser amenizadas consideravelmente se medidas profiláticas fossem tomadas.
O que seriam essas medidas? Seriam orientações que podem prevenir e às vezes eliminar certas patologias, que tanto fazem sofrer nosso cliente especial. Cabe a nós orientarmos não só o cliente idoso, mas principalmente seu acompanhante. Caso não esteja presente, é nosso dever entrar em contato com o responsável para transmitir as orientações necessárias, sejam elas agradáveis ou não.
Concordo que é um tanto desagradável ter que falar o quanto é importante
 que os pés do nosso idoso sejam bem lavados, limpos e secos, já que eles não conseguem alcançá-los, pois a idade não mais permite. Sei também que é óbvio falar que nosso cliente idoso não consegue mais enxergar a região plantar de seus pés e, por isso, não sabe se há alguma pinta, mancha ou ferida que não existia há um tempo atrás ou que se as unhas e os calos doem, essa dor é real e precisa de acompanhamento e orientação constante para que não se torne irreversível.
Enfim, tem que existir alguém que seja responsável pela saúde dos pés do nosso idoso. Amanha você poderá ser um dele.

Marcia Nogueira
• Diretora Técnico-científica da área de
podologia da revista eletrônica Belezain
• Professora e Podóloga

Pés de bebês X Verão x Férias

Como já falamos anteriormente sobre "Orientações Práticas no Cuidado com os Pés dos Bebês", agora falaremos um pouco mais sobre esses pequenos! Com a aproximação do verão e das férias redobram-se os cuidados com esses pézinhos. Para quem vai viajar de avião:
A temperatura dentro do avião é baixa, portanto, os sapatinhos devem ser largos, pois os pés incham durante o vôo. Os bebês têm má circulação nas extremidades do corpo, assim sendo, sentem mais frio. Mantenha os pés do seu filho aquecidos, tomando cuidado para não encher de meias e abafar os pézinhos. Neste caso use uma meinha de algodão por baixo e por cima uma meinha de lã, já é o suficiente.
A pele do bebê é aproximadamente, cinco vezes mais fina que a do adulto, por isso ela é muito delicada. Os bebês são mais sensíveis aos raios ultravioletas pois a melanina (proteina que dá a cor à nossa pele) nesse período, é produzida lentamente. Na praia...brincar de enterrar os pézinhos na areia? Nem pensar! A areia é suja e rica em microorganismos (fungos, bactérias, vírus...), famintos para pegar a pele do seu bebê. Além disso, é umida e contaminada por esgoto, animais...sem esquecer de materiais perfuro-cortantes.
Importante: O contato dos pés com a areia, inibe a proteção do filtro solar deixando-os expostos e vulneráveis a queimaduras. Toda vez que molhar os pés no mar, reaplique o filtro solar. Passe filtro solar no pézinho do bebê, mesmo quando ele estiver de chinelinhos. Depois do banho, que deve ser feito com sabão neutro, deve-se secar bem os dedos dos pés e as unhas, de preferência com papel absorvente ou algodão. Só depois coloque as meias que devem ser 100% algodão e secas.
Nos casos em que os pés do seu bebê transpiram muito, troque as meias durante o dia também.  



Os sapatinhos e sandalinhas fabricados com materiais sintéticos, como os de plástico, não deixam os pézinhos transpirar. O uso prolongado desses calçados fechados, proporcionam calor e umidade, um campos fértil para o aparecimento de microorganismos como os fungos, que causam micoses e frieiras. Dê preferência para calçados produzidos com materias naturais.
É necessário que os sapatinhos sejam arejados por pelo menos 24 horas entre um uso e outro, para isso é preciso ter pelo menos dois pares de sapatinhos. Dependendo do calor, deixe seu bebê sem sapatos, com o propósito de arejar os pézinhos.
Sempre que cortar as unhas do bebê, corte deixando o que chamamos de borda livre, ou seja, uma pequena porção de unha afim de não cortar muito rente na carne, não corte os cantinhos e não empurre as cutículas.

Retirado do site Belezain
Patrícia Thenório (Paty)
Podóloga

Bebês também precisam de podólogo

Podologia Infantil: bebês também precisam de podólogo


O choro frequente do bebê, muitas vezes, pode não estar associado a cólicas ou dor de ouvido, mas a uma unha encravada que inflamou. A solução é recorrer a um especialista em Podologia Infantil.
Pouco conhecida, a técnica é muito eficaz no tratamento do problema, desencadeado principalmente por conta de cortes irregulares da unha, meias e sapatos apertados, macacões e mijões justos ou constantes atritos do pezinho no bebê-conforto, cadeirinhas e carrinhos.
A herança genética também é uma das causas. "Quando os pais têm unha encravada, provavelmente, seus filhos apresentarão algum tipo de problema nos dedinhos", afirma a podóloga Yumi Ikeda, da Clínica Yumi Ikeda Podologia, que atende crianças de todas as idades, inclusive recém-nascidos.
Em muitos casos, a mãe procura primeiramente pelo pediatra que, após o diagnóstico, encaminha o bebê para o tratamento adequado com a podóloga.

A primeira consulta consiste em uma análise detalhada do problema. Algumas crianças chegam sentindo dor no dedinho por conta da inflamação. Então, inicia-se o tratamento com muito cuidado e orientação a mamãe sobre a forma e a periodicidade indicadas para o corte da unha.
A saúde dos pés dos bebês começa com a prevenção. Além de massagear o cantinho dos dedos,  cortar regularmente as unhas com o auxílio de uma tesourinha ou cortador infantil; evitar o uso de meias e sapatos apertados e roupas justas nos pezinhos; e lavar bem as mãos com água e sabão antes do procedimento.
Já a visita ao podólogo para quem procura tratamento ou orientação adequada deve ser realizada uma vez por mês.

sábado, 9 de junho de 2012

Hiperhidrose

1 - Conceito:
Hiperidrose é o suor excessivo(umedecer, molhar ou encharcar)  em algumas partes do corpo em áreas localizadas (face, couro cabeludo, pescoço, axilas, mãos, nádegas, virilhas e/ou pés), geralmente de forma episódica (aparece e desaparece), várias vezes ao dia, tanto em dias quentes quanto em frios.


 Não se trata de uma doença grave pois não há risco de vida. Trata-se de
 uma situação extremamente desconfortável que causa profundo embaraço
 social e transtornos de relacionamento e psicológicos no portador, que
 freqüentemente se isola socialmente e adquire hábitos procurando 
 esconder o seu problema. A hiperhidrose pode ser primária ou 
secundária a uma doença de base como hipertiroidismo, distúrbios 
psiquiátricos, menopausa ou obesidade.


2 - Incidência: 
Relatada na literatura médica entre 0,6 a 1 % da população.
3 - Quadro Clínico:
A sudorese excessiva e constante é uma condição 
constrangedora e desagradável,
 que dificulta as atividades do dia-a-dia e interfere 
no trabalho, no lazer e nas
 atividades sociais. Atividades diárias como
 escrever, apertar a mão de
outra pessoa, segurar papéis, e outras
 atitudes simples, podem ser
adversamente afetadas pela hiperhidrose.
Quando a sudorese é mais intensa na
 região axilar, outros
 sintomas desagradáveis são relatados.
 O exsudato pode
causar odor fétido (bromidrose).
O odor fétido é causado
 pela decomposição do suor e debris
celulares de bactérias e fungos.
Assim, pode contribuir para o aparecimento e
 manutenção de outras
doenças de pele como infecções piogênicas
, fúngicas(micoses), dermatites, etc.

1 - Tratamento Clínico:
Uso de antiperspirantes e adstringentes

 (cloreto de alumínio em álcool etílico, 
 solução de glutaraldeído 2%, etc.).
 Estes produtos devem ser aplicados sobre 
a pele seca, após banho frio, imediatamente 
antes de deitar-se. Apresentam
 o inconveniente de causar dermatite de
 contato ou deixar a pele com 
coloração amarelada. Uso de talco ou 
amido de milho natural (para os casos mais leves):
 deve ser aplicado entre os dedos, 
sob as mamas ou em pregas da pele.
 Banho com sabonete desodorante:
 seu uso prolongado pode levar à dermatite
.Não calçar o mesmo par de sapatos 
por dois dias seguidos; utilizar 
palmilhas absorventes, que devem ser
 substituídas freqüentemente.
 Tratamento medicamentoso sistêmico,
 com drogas antidepressivas,
 ansiolíticas e anticolinérgicas: estas drogas
 proporcionam apenas
 alívio parcial e apresentam efeitos colaterais 
importantes e indesejáveis,
 como alteração da visão, boca seca, problemas
 urinários, sedação, etc
2 - Toxina Botulínica
A aplicação da Toxina Botulínica na mão, na axila
ou em outros locais elimina
 completamente o suor. O procedimento é realizado
 sem internação, no ambiente
 do consultório médico, e o paciente pode retornar
as suas atividades normais
no mesmo dia. O Tratamento com a Toxina
Botulínica não é definitivo, mas
 reaplicações podem ser feitas, em média a
cada 6/12 meses, dependendo
do caso, o que mantém a região tratada
 sem sudorese. .
3 - Cirurgias
Simpatectomias:
Consiste na ressecção do gânglio simpático
 responsável pela inervação e
estimulação das glândulas sudoríparas.
Simpatectomia Torácica Videotoracoscópica:
Há muitos anos sabe-se que a simpatectomia
cervico-torácica poderia eliminar os sintomas
da hiperhidrose palmar e axilar.
Na década de 90, com o advento
 da videotoracoscopia e a sistematização
de suas indicações possibilitou que esse
 procedimento fosse indicado
 e utilizado com significante benefício
para os pacientes.
 Com a videotoracoscopia,
através de pequenas incisões,
o cirurgião pode retirar ou destruir
 a porção da cadeia
 simpática que interessa no tratamento
da afecção.
 É método seguro, pois permite
a abordagem precisa,
 sob visão direta, poupando as estruturas vizinhas, particularmente
 o gânglio estrelado.
 O resultado é imediato e duradouro.
O paciente recebe alta no dia seguinte à
operação e retorna
 rapidamente a suas atividades habituais.
Nos casos de hiperidrose plantar
 associada, ocorre uma melhora
 em 40% dos pacientes que são submetidos
à Simpatectomia Torácica.
Simpatectomia Lombar:
Nos casos de Hiperidrose plantar está indicado à
 Simpatectomia Lombar. São duas incisões(4cm cada),
 uma em cada lado do abdômen, entre
 a crista ilíaca e a última costela.


Retirado do site: clinica do suor do parana

Cuidado com os pés no inverno.

Chega o inverno e a grande maioria das mulheres faz a mesma coisa: deixa os cuidados com os pés - mais escondidos nessa época do ano - de lado e não os trata como deveria. O resultado? Pele grossa, ressecamento, descamação, odores fores e, em casos mais graves, rachaduras e até sangramentos.

Para recuperar o tempo perdido e chegar com seus pezinhos tinindo para a primavera e o verão - sem qualquer vergonha de exibi-los por aí - preparamos uma listinha simples de cuidados que você pode - e deve - ter não só no inverno, mas ao longo de todo ano, para ter a pele sempre macia e lisinha.

  • Se você precisa usar tênis, dê preferência para meias de boa qualidade, de algodão. Elas absorvem melhor a transpiração e protegem os pés dos fungos e bactérias causadoras do mau cheiro e de micoses 

  • Seque e areje seus calçados depois de usá-los, deixando-os por pelo menos duas horas em local aberto e ventilado  

  • Opte por calçados confortáveis, feitos de couro natural e forrados  

  • Evite andar descalço. O contato contínuo da planta do pé com o chão provoca o engrossamento da pele. Também é importante hidratar profundamente uma vez por semana, com o uso de um esfoliante próprio para a área  

  • Previna-se! Se você transpira muito nos pés, use produtos como pó-pédico, antisséptico e desodorantes próprios. Há várias opções disponíveis no mercado 

Retirado do site: bolsa de mulher 

Dicas para ter pés sempre saudáveis


* Lave e seque muito bem os pés depois do banho para prevenir o surgimento de frieiras.
* Nunca fique descalço em banheiros públicos.
* Evite o uso de sapatos apertados.
* Experimente sapatos no fim da tarde porque os pés costumam inchar ao longo do dia.
* Use meias de algodão.
* Lixe as calosidades pelo menos uma vez por semana. Não corte calos ou calosidades.
* Prefira que um podólogo execute o corte de suas unhas. As unhas não podem ser aparadas muito rentes.
* Use hidratante próprio para os pés diariamente, massageando as áreas com maior calosidade.
* Se a pele estiver muito seca, passe hidratante e coloque meias para dormir.
* Deixe a unha sem esmalte pelo menos uma vez por semana para evitar o ataque dos fungos.
* Você ficou muito tempo em pé ou caminhou demais. Faça uma bela massagem com óleo ou creme apropriado e deite com os pés mais elevados, apoiados sobre um travesseiro ou almofada.
* Procure andar descalço sempre que possível.
* Role uma bola de tênis sob os pés para aliviar a dor das arcadas.
* Caso você esteja com algum problema nos pés, consulte um podólogo

Cuidados com os pés

Não basta, apenas, visitar a pedicura. É importante ter cuidados diários com os pés. Não só está a contribuir para que fiquem impecáveis no Verão, quando usa sandálias, mas também a contribuir para o seu bem-estar!
Eis alguns cuidados que deve ter em conta, todos os dias:
Lixe os pés
A pele dos pés é mais espessa e resistente do que a de outras áreas do corpo, por isso facilmente a sola fica com calosidade e células mortas. Assim, para retirar o excesso de calosidade deve limar, semanalmente, a região dos calcanhares e a sola com uma lima própria para os pés ou com uma pedra-pomes. A melhor altura para limar os pés é depois do banho, já que a pele está mais mole.

Pés macios
Para amolecer a pele dos pés deixe-os de molho, durante dez minutos, em água morna com vinagre (para cada litro de água acrescente meio copo de vinagre). De seguida, massageie os pés com óleo de amêndoas ou com um creme hidratante. Faça isto uma ou duas vezes por semana.
Esta é também uma boa altura para limar os pés e as unhas, mas antes de massagear os pés com o creme.

Unhas impecáveis
Corte as unhas de quinze em quinze dias, de preferência depois do banho. Use um alicate ou uma tesoura para as cortar. Também pode simplesmente apará-las com uma lima, sobretudo se for regularmente à pedicure. Não deve cortar demasiado as unhas nem deixá-las muito compridas. O fato de estarem muito compridas contribui para a acumulação de resíduos e sujidade; e se as cortar demasiado pode correr o risco de lhe encravar uma unha.

Cuidado com a cutícula
Para ter umas unhas apresentáveis, o ideal é empurrar a cutícula cuidadosamente com uma espátula própria. O excesso de pele pode ser removido com o alicate, mas tem de ter muito cuidado, pois pode correr o risco de ter uma inflamação. Se não estiver habituada a retirar o excesso de pele, depois de empurrar a cutícula, o melhor é deixar esta tarefa para a pedicure.

Lave os pés
Lave muito bem os pés! Não basta deixar que escorra a água enquanto toma um banho. Deve passar com a esponja entre os dedos. Depois do banho, é importante secar muito bem os pés, pois a umidade acumulada pode dar origem a micoses.

Protetor solar
Na praia, coloque protetor solar nos pés. Apesar de terem uma pele mais resistente, não devem de forma alguma ser esquecidos. Além de evitar que a pele fique ressequida, está igualmente a prevenir o cancro de pele.

Calos: o que fazer?
O uso de sapatos apertados, não arejados e de salto alto facilita o aparecimento de calos. Estes devem ser retirados por uma especialista. Mas, a calosidade que costuma aparecer na zona dos calcanhares e na sola dos pés não passa de uma reação natural da pele ao atrito causado pelo andar, pela má postura ou pelo uso de certo tipo de calçado. Para atenuar esta calosidade, deve limar os pés, corrigir a postura e usar calçado confortável. Se não fizer nada, a calosidade acumula, o que é pior.




IMPORTANTE
  •  Procure o seu médico para diagnosticar doenças, indicar tratamentos e receitar remédios. 
  • As informações disponíveis no site da Dra. Shirley de Campos possuem apenas caráter educativo.

Óleo de Cravo

Óleo de Cravo

O nome científico dessa planta é Eugenia caryuophyllata. Conhecida por suas inúmeras propriedades terapêuticas tem destaques em seu uso tópico e aromático.
É um excepcional estimulante, dotado de efeito analgésico. Poderoso antisséptico pode também ser aplicado em aromatizadores, principalmente nos dias frios, que propiciam gripes e resfriados.
Fig.: Internet
Se usado puro, sobre a pele, pode causar irritações, portanto, deve ser sempre diluído e usado com cuidado e moderação quando aplicado sobre a pele. Diluí-lo em óleo vegetal como, por exemplo: de amêndoa, de semente de uva ou de copaíba, é uma boa pedida.
É importante sabermos que a qualidade do óleo essencial é medida de acordo com o óleo em que é misturado para adquirir consistência adequada. Se for um óleo mineral, vindo do petróleo, a qualidade e o valor decrescem devido à má qualidade, barateando assim o produto. A mistura se dá de maneira positiva, quando é feita em óleo vegetal.
Foto: Internet
Para ser considerado um óleo de cravo de boa qualidade, a quantidade de óleo vegetal deve ser de no máximo de 15 % e o restante de essência de cravo. Na Podologia o utilizamos, principalmente, como analgésico, antisséptico e anti-inflamatório.
Previne a onicomicose.
É um ótimo fortalecedor de unhas, também auxiliando pessoas com problemas de Tireoide, que apresentam unhas frágeis.
Foto: Pdga e Prof.ª Márcia Nogueira
Segue um conselho para quem costuma esmaltar as unhas: a retirada do esmalte deve ser feita 2 dias antes de esmaltá-las novamente.
Esse período serve para arejar as unhas, evitando assim a leuconíquea, aquelas manchas brancas horizontais, que pode vir a se tornar uma Onicomicose. Na Onicólise o óleo de cravo também tem sua função: evitar o contágio por fungos no local.
É importante aplicar óleo de cravo nesse período para fortalecê-las e protegê-las dos indesejáveis fungos.
Foto: Internet (Leuconíquea e Onicólise)


Matéria retirado do site BELEZAIN .COM.BR
Marcia Nogueira
• Diretora Técnico-científica da área de
podologia da revista eletrônica Belezain
• Professora e Podóloga

ÓRTESES: AS GRANDES ALIADAS DO PODÓLOGO

As órteses são grandes aliadas do podólogo no tratamento da unha encravada e onicofose.São pequenos aparelhos confeccionados com materiais que, utilizados em conjunto, abrem a curvatura da lâmina através da tração e, assim, facilitam seu crescimento no local onde ocorre a onicocriptose ou a onicofose, aliviando consideravelmente a dor do cliente.
Vale à pena lembrar que a onicocriptose é causada pelo uso de calçados inadequados, traumatismos mecânicos acidentais, corte incorreto da lâmina ou por hereditariedade; e a onicofose (excesso e endurecimento de pele entre a lâmina e o sulco ungueal) pela pressão externa sobre o local, que se protege formando uma queratose, originando a dor.
O sucesso do tratamento das lâminas com as órteses acorrerá se o (a) cliente:
•  Utilizar calçados adequados e confortáveis;
•  Tiver periodicidade no retorno do tratamento;
•  Fizer a manutenção.
Caso contrário, haverá recidivas.
Veremos a seguir os 4 modelos de órteses mais conhecidos, os materiais que as compõem e os que são necessários para sua confecção. São elas:
•  Metálica: cola instantânea, ”brackets” ortodônticos, fio de aço e alicates especiais para a confecção das molas.
•  Fibra (FMM - fibra com memória molecular): cola instantânea, fibra, calcadeira ou calcador para a aplicação e lixa para o acabamento.
•  “Bottons”: cola instantânea, “botons”, elástico ortodôntico e pinça trançada para facilitar a colocação dos “botons”.
•  Resina acrílica: manômero, polímero, solução antifúngica e pincel para a aplicação.
As usadas com mais freqüência, pela facilidade e praticidade ao serem aplicadas são: a fibra, os” bottons” e a resina acrílica. Daremos ênfase, nessa matéria, à órtese de fibra e aos” bottons”. Os ”bottons” são recomendados aos clientes que moram em regiões quentes e/ou que usam sandálias no dia-a-dia, pois com a pressão do calçado fechado sobre eles podem vir a descolar. Adolescentes aceitam melhor esse tipo de órtese por parecer um “piercing” sobre a lâmina. Já a fibra pode ser usada com menos restrições, pois não comprometem a aparência das lâminas nem o tipo de calçado utilizado, desde que seja adequado. É discreta e não descola facilmente.
Vamos agora demonstrar como essas duas órteses são aplicadas. Numa outra ocasião falaremos dos tipos de fibras que existem e de como é confeccionada a órtese de resina acrílica. Nessa matéria serão demonstradas as diferenças entre a colocação da fibra e do ”botton”.

PASSO A PASSO - Colocação dos "bottons"


1 - Materiais Utilizados
- Algodão;
- Lixa ungueal;
- Paquímetro;
- Cola instantânea;
- Pinça trançada;
- Elástico ortodôntico;
- Bisturi nuclear estreito;
- “Bottons”.
 

2- Lixamento ungueal.


3- Limpeza da lâmina com álcool ou removedor de esmalte.
 

4- Medida da lâmina com paquímetro.

5- Anteparo de algodão para proteção do sulco.
 

6- Colocação dos anteparos com bisturi nuclear estreito.

7- Pingar cola instantânea nas laterais da lâmina.
 

8- Colocação dos “bottons” com a pinça trançada.

9- Aguardar um pouco para a secagem da cola.
 

10- Encaixe do elástico ortodôntico.


11- Tração do elástico.
 

12- Corte do elástico.

13- Retirada dos anteparos com bisturi nuclear estreito.
 


14- Acabamento da lâmina com broca.
 

15- Resultado final. 
 
 
Marcia Nogueira
• Diretora Técnico-científica da área de
podologia da revista eletrônica Belezain
• Professora e Podóloga


Patologias Ungueais

Onicofagia
Roer unhas: não ignore esse hábito.
  
 
         Onicofagia é o nome do hábito que atinge 44% dos adolescentes, que significa: o impulso irresistível de roer as unhas
         O ato de roer as unhas envolve o lado físico, estético e emocional de quem o pratica.
         Pessoas que roem as unhas encontram nesse hábito, uma maneira de tentar controlar a ansiedade, ocasionada por problemas emocionais,  diante de situações difíceis, que envolvam tensão, tédio , medo ou fome. Esse hábito geralmente é adquirido na infância, entre os 4 e 5 anos de idade, mais comum entre  as crianças do sexo masculino. A criança vê no adulto ou amiguinhos de escola um exemplo a ser seguido, pois, não deixa de ser um ato que proporciona prazer ao ser realizado.
         Existem algumas terapias que podem ajudar a combater o ato impulsivo de roer as unhas, uma delas é a TRH (Terapia de Reversão do Hábito). No caso de crianças, substituir esse hábito por outro menos nocivo e desviar sua atenção, nesse momento para outra atividade prazerosa e construtiva é uma opção. Quanto aos adultos, por vaidade, muitos deixam o hábito de roer as unhas, principalmente as mulheres, mas o substituem por outros também não saudáveis, como por exemplo: fumar, mascar chicletes, chupar balas ou comer as “peles grossas” que se formam na borda ungueal (“canto dos dedos”).

         É importante identificar e eliminar os estímulos que geram o impulso de roer as unhas ou comer as peles ao seu redor.

A onicofagia permite que os microrganismos patógenos, que se instalam nas unhas ou ao redor dela tenham acesso direto à boca, transmitindo assim, diversas doenças.
 No ato de roer as unhas a pele que a contorna também pode ser lesada e se tornam portas abertas para a entrada de bactérias e vírus .O fato de estarem as unhas constantemente úmidas, propiciam o aparecimento de fungos causando assim, a onicomicose.
Os dentes também podem sofrer os efeitos da onicofagia, ocasionando o desgaste e a alteração do seu formato
         No caso das pessoas que querem abandonar esse hábito, existe a opção de colocar sobre as unhas roídas uma órtese confeccionada com resina acrílica, esculpida na própria unha. Essa técnica inibe o ato de roê-la por ter consistência muito dura  mas necessita de manutenção constante. As unhas crescem normalmente e quando chegam a um tamanho que cobrem o leito ungueal, podem ser removidas definitivamente. Outra técnica é a de colocar sobre as unhas, um produto de gosto desagradável, evitando que a pessoa pare com o ato. A melhora da auto-estima e a inibição do ato de roer unhas são resultados concretos e positivos.
         O que não podemos esquecer é que a causa (ansiedade) deve ser tratada por um profissional devidamente habilitado, no caso um Psicólogo  e/ou um Psiquiatra .A terapia e o uso de medicação tem demonstrado bons  resultados para os sintomas, pois uma vez sanado, o efeito (roer as unhas) tenderá a desaparecer.
         É constatado que o uso da vitamina B reduz a vontade de roer as unhas,pois, aumenta a atividade da seratonina no cérebro, que pode estar ligada às alterações nervosas.
         O individuo que teve esse hábito por muitos anos e conseguiu superá-lo de alguma maneira, provavelmente, tem o leito ungueal comprometido .
 Geralmente, ele é mais curto que o normal e há o deslocamento permanente da lateral das unhas (onicólise) e como consequência disso, a fragilidade das mesmas em relação aos agentes externos.    As unhas se tornam frágeis também pela pressão contínua sobre as mesmas, devido à força exercida sobre ela no ato de roê-las.     A matriz também pode ser comprometida devido á pressão constante na borda ungueal.
          Ter vontade de se livrar do hábito e procurar um especialista o quanto antes, é o melhor caminho para solucionar essa patologia.



 Onicomicose




Onicocriptose


Granuloma Piogênico



 Procedimento que só um o Podólogo habilitado pode fazer!

            Popularmente, conhecido como “carne esponjosa”, o granuloma  piogênico se desenvolve em um local acometido por bactérias, ou seja infeccionado e extremamente vascularizado, devido à presença de um corpo estranho.
             Engana-se quem pensa que o granuloma se desenvolve apenas pela presença de espículas (pedaços de lâmina), localizadas no sulco ungueal, geralmente, do hálux (dedão) .É bom lembrar que o granuloma piogênico se desenvolve, também com a presença de qualquer corpo estranho, em qualquer parte do corpo humano.
            O granuloma piogênico só cede, quando o corpo estranho é retirado. Após sua remoção, em seu lugar se forma uma camada de pele espessa, escura e sem vida, que descama ou pode ser retirada , surgindo uma pele fina, rosada e íntegra.

Onicólise

É o descolamento ungueal do seu leito causado por um trauma  no local, constante ou não.
São necessários alguns cuidados , pois, essa região fica propensa a adquirir algum tipo de fungo, devido à dificuldade de secagem do local.
Atitudes como: secar com secador ,  arejar essa lâmina e a aplicação de óleo de cravo, podem previnir a onicomicose.


Onicorexe

Onicogrifose

nicoatrofia

Leuconíquea

Paquioníquea


Ratirado do Site: Marcia Nogueira

Calos e Calosidades



Na medida em que suportam o peso do corpo, os pés estão sujeitos a uma tensão considerável. Para além de suportarem o peso do corpo, os pés estão sujeitos a grande desgaste. Por exemplo, os pés de um indivíduo de 70 anos fizeram um percurso equivalente a três vezes a volta ao Mundo. No entanto, os pés são das partes mais negligenciadas do corpo.
Noventa por cento dos problemas resultam do uso de calçado inadequado. Com efeito, sapatos demasiado curtos ou apertados podem causar calos e calosidades. Se forem usados durante muito tempo, originarão mesmo deformações nos pés. Por outro lado, calçado demasiadamente largo poderá provocar  alterações da musculatura intrínseca dos pés, pela tentativa dos dedos se ajustarem ao calçado de forma a permanecerem nos pés.
Por vezes, as pressões exercidas nos pés tornam-se desajustadas e a fricção extra transfere-se para uma determinada área do pé. Quando isto ocorre, o corpo reage a esta pressão produzindo um espessamento da camada superficial da pele. Este endurecimento da pele é conhecido por calosidade e é uma resposta protectiva do nosso organismo, com o intuito de proteger os tecidos das camadas inferiores da pele. As calosidades variam de tamanho e forma. Geralmente, não são dolorosas, mas algumas tornam-se tão espessas que a pele se torna rígida e gretada, o que pode causar desconforto.

E dos calos…

Se a pressão se manifesta sobre um osso sujeito a fricção constante, um calo “duro” pode-se desenvolver. Os calos têm um núcleo duro e ceroso que se forma na epiderme, a camada exterior da pele, e que depois de penetrar no tecido subjacente, comprime os nervos da derme. Os calos provocam dor intensa quando sujeitos a pressão.
Os calos “moles” normalmente desenvolvem-se entre os dedos (predominância entre o quarto e o quinto dedo) onde a pele se encontra humedecida pela transpiração ou pela secagem inadequada. Têm uma cor branca e endurecida, semelhante a borracha e são também causados por fricção excessiva.
Os calos e as calosidades encontram-se na maior parte das vezes na planta dos pés, ou no topo dos dedos. Também se podem desenvolver na zona do calcanhar e entre os bordos das unhas.

O que causa os calos e as calosidades?

Os calos e as calosidades são causados por atrito ou pressão sobre a pele, em regra devido ao calçado inadequado ou a actividade profissional ou desportiva que implica fricção e pressão constantes. Porém, estas alterações podem ser indicativo de problemas mais complexos provocados por deformações na estrutura óssea ou alterações da própria marcha.
Localização de Calos e Calosidades
Localização de Calos e Calosidades

Quem poderá sofrer de calos ou calosidades?

Quase todos nós! De facto, os calos e as calosidades afectam mais pessoas do que qualquer outro tipo de problema dos pés. Algumas pessoas têm uma tendência natural para desenvolver calosidades devido ao seu tipo de pele, ou por sofrerem de alterações mais específicas como a diabetes, problemas endócrinos ou vasculares. Por exemplo, as pessoas que sofrem de diabetes ou de má circulação estão mais suscepitíveis de desenvolver infecções potencialmente graves, relacionadas muitas das vezes com o auto-tratamento  das calosidades.
Os idosos também estão em potencial risco. Ao longo dos anos, o tecido subcutâneo presente na planta dos pés diminui, assim como diminui a elasticidade dos tecidos. As articulações do pé e dos dedos do pé também sofrem alterações biomecânicas e desgaste. Estes factores contribuem para o surgimento de calosidades na planta do pé ou no topo dos dedos.
Também, as pessoas cuja ocupação laboral, exige longos períodos de tempo em ortoestatismo (de pé), estão mais sujeitas ao desenvolvimento de calosidades.

Como tratar de calos e das calosidades

O melhor tratamento para calos e calosidades é eliminar a fonte de pressão que lhes dá origem. O seu Podologista irá examinar o seu pé de forma a encontrar a causa do excesso de pressão. As alterações estruturais dos dedos, como por exemplo, dedos em garra ou as alterações da forma de caminhar, podem estar na origem do aparecimento dos calos e das calosidades. Torna-se assim importante, a avaliação morfológica e articular do pé realizada na consulta de Podologia.
As preparações comerciais, tais como tinturas e adesivos para calos só tratam os sintomas – não o problema. De igual forma, a aplicação destes produtos na pele saudável que rodeia a calosidade, pode ser potencialmente perigoso. As preparações comerciais só devem ser usadas mediante aconselhamento profissional.
Tome nota:
È importante que nunca realize auto-tratamento de calos ou calosidades. O ambiente quente e húmido, confinado do calçado, é propício ao desenvolvimento da infecção. Pequenos cortes realizados durante o auto-tratamento, podem facilmente tornar-se em ferimentos perigosos.

Consulte o Podologista

O seu Podologista não só irá recomendar formas de alívio da dor e proceder à eliminação dos calos e das calosidades, como também o ajudará a isolar a causa e prevenir a recorrência do problema.
No tratamento de um calo doloroso, a remoção indolor da camada externa, permite remover o centro ou núcleo do calo. Este procedimento não causa dor. Para permitir a cicatrização da pele e prevenir o ressurgimento, o seu Podologista poderá redistribuir as zonas específicas de pressão do pé, através de dispositivos amovíveis denominadas ortóteses digitais, facilmente utilizadas no calçado.
Em pacientes de mais idade, as calosidades dolorosas, podem ser compensadas com protecções específicas de absorção de choque que ajudam a compensar a perda natural do tecido adiposo.
O Podologista ajudar-lhe-á nas decisões da escolha de calçado, de forma a evitar o aparecimento das lesões. Em alguns casos, ortóteses plantares (palmilhas compensatórias), prescritas e realizadas pelo Podologista, reduzem as forças de pressão durante o caminhar e proporcionam alivio a longo termo.

A prevenção de calos e calosidades e o cuidado com os pés

A melhor maneira de prevenir o desenvolvimento de calos e calosidades, é dar atenção aos seus pés, sempre que sentir uma pressão extra em determinada área do pé. A adequação do calçado é essencial, especialmente se passar longos períodos de pé ou a caminhar. Opte por mudar o calçado que utiliza no local de trabalho, para um calçado mais confortável se prevê que vai caminhar muito.
A hidratação diária da pele é importante, mas não se esqueça, que estes problemas são causados por excesso de pressão. Se sentir que está a desenvolver um calo ou calosidade ou se apresenta uma destas lesões de momento, procure o Podologista.

Como o seu Podologista o pode ajudar:

Os Podologistas ou Podiatras são profissionais de saúde altamente qualificados e treinados para a prevenção, diagnóstico, tratamento e reabilitação das patologias dos pés. Os programas continuados de educação e especialização da carreira, garantem o melhor desempenho da sua função.
Visite o seu Podologista com regularidade, de modo a prevenir problemas futuros, aliviar a dor e o ajudar a conseguir uma melhor mobilidade.

Drª Ana Oliveira Silva

Problema de pele dos Pés

Infecções por Dermatófitos – Pé de Atleta

As micoses são infecções da pele causadas por fungos, microorganismos que se alimentam de células da pele e que sobrevivem em ambientes fechados, ao mesmo tempo quentes e húmidos. São duas as micoses do pé: a micoses da pele (pé-de-atleta) e as micoses das unhas (onicomicoses)
As dermatofitoses, tinhas ou dermatomicoses são micoses causadas por um grupo de fungos conhecidos como dermatófitos.
Os dermatófitos constituem um grupo de fungos que, em vida parasitária, têm a capacidade de invadir tecidos queratinizados de humanos e outros animais, causando infecções denominadas dermatofitoses. Os fungos dermatófitos que frequentemente causam o pé de atleta pertencem a dois géneros – Trichophyton e Epidermophyton. Destes, as espécies Trichophyton rubrum e Trichophyton Mentagrophytes são as mais comuns.
Os dermatófitos podem atingir qualquer área do nosso corpo como por exemplo o estrato córneo da pele, as placas ungueais (unhas das mãos ou dos pés) ou os pêlos. O aspecto varia desde a descamação ligeira até um processo inflamatório mais intenso associado a prurido (comichão). Os locais de infecção incluem o pé, as unhas, as virilhas ou o couro cabeludo.
As manifestações clássicas na planta dos pés caracterizam-se por pequenas vesículas (bolhinhas) com conteúdo límpido, que após secagem se tornam avermelhadas e descamativas, podendo estar ou não associadas a comichão, conhecida por disseminação tipo “moucassin”, onde toda a planta do pé e o seu contorno lateral se encontra afectado Nos espaços interdigitais, sobretudo entre o 4º e 5º dedos, causa prurido, descamação, maceração e fissuras.
Infecção Fúngica
Infecção Fúngica (Pé de Atleta)

Difíceis de erradicar

Eliminar por completo os fungos que se instalam nos pés e nas unhas é difícil, pelo que o tratamento é sempre prolongado. O tratamento depende da gravidade da infeção, podendo ser utilizados medicamentos antifúngicos tópicos (cremes, pomadas, soluções ou pós de aplicação localizada) e medicamentos antifúngicos orais.
O importante é iniciar o tratamento o mais cedo possível, de modo a evitar que a micose se agrave. Consulte o seu Podologista atempadamente.

Outras infecções

Candidíase interdigital
A candidíase é uma infecção micótica causada por um grupo de leveduras relacionadas. Quando as condições ambientais são particularmente favoráveis (tempo húmido e quente) ou quando as defesas imunitárias do indivíduo se encontram comprometidas, o fungo pode infectar a pele. Tal como os dermatófitos, a Candida cresce bem em condições quentes e húmidas. As manifestações localizam-se na pele ou apresentar disseminação sistémica (situação rara). Os factores predisponentes incluem diabetes mellitus, imunodeficiênciass celulares e HIV. Localizações frequentes incluem a cavidade oral (sapinho), áreas maceradas e cronicamente húmidas, área periungueal (em redor das unhas), zonas interdigitais dos pés. O espaço entre os dedos apresenta-se com  aspecto macerado, acompanhado de um odor desagradável.
Verrugas plantares
São pequenas formações sólidas rugosas na superfície da pele, provocadas pela instalação de um vírus (papilomavírus humanos) na camada superficial da pele. As verrugas plantares são firmes e redondas, com uma superfície áspera e a base profundamente implantada na planta ou nos dedos dos pés. Podem ser únicas ou múltiplas e são frequentemente dolorosas. Após remoção indolor da camada superficial, realizado na consulta de Podologia, verifica-se a presença de pequenos pontos escuros. Estes pequenos pontos são vasos sanguíneos que irrigam a verruga, inexistentes nos calos e calosidades. As verrugas têm carácter contagioso. Consulte o seu Podologista caso apresente alguma lesão com as características mencionadas.
Verruga Plantar
Verruga Plantar

Como o seu Podologista o pode ajudar:

Os Podologistas ou Podiatras são profissionais de saúde altamente qualificados e treinados para a prevenção, diagnóstico, tratamento e reabilitação das patologias dos pés. Os programas continuados de educação e especialização da carreira, garantem o melhor desempenho da sua função.
Visite o seu Podologista com regularidade, de modo a prevenir problemas futuros, aliviar a dor e o ajudar a conseguir uma melhor mobilidade.

Drª Ana Oliveira Silva

Retirado do site: http://www.podologia.com.pt

8 soluções para problemas nos pés

 

1

Calcanhares rachados:
Antes de dormir, passe vaselina ou óleo para bebês nas plantas dos pés e nos calcanhares. Coloque meias grossas. Eles amanhecerão bem macios.

2

Pele morta:
Dissolva duas colheres (sopa) de sal de Epson (sulfato de magnésio) em meio litro de água quente e deixe os pés de molho por 10 minutos.
Depois passe uma pedra-pomes ou uma lixa, com muito cuidado, para não se machucar depois de eliminar as células mortas.

3

Calosidades:
Faça o mesmo procedimento usado para eliminar as células mortas e utilize um creme hidratante para os pés, diariamente.
Para evitar que surjam novas calosidades, use sapatos confortáveis, nem muito apertados nem muito frouxos.

4

Cutículas ressecadas:
Deixe os pés de molho em uma bacia com água morna e sabonete suave para amolecer a pele endurecida e as cutículas das unhas.
Passe um creme esfoliante e com um pauzinho de laranjeira ou uma espátula empurre as cutículas para trás e corte apenas o excesso, tomando cuidado para não se machucar.

5

Unhas grossas e sem cor:
Lixe a camada superior da unha com uma lixa grossa e depois com uma lixa fina.
Se os sintomas persistirem, é sinal de que o problema pode ser causado por fungos e será melhor consultar um especialista.

6

Mau-cheiro nos pés:
Beba muita água e evite comidas muito picantes, já que este problema em geral está relacionado com a alimentação.
Coloque diariamente um talco desodorante, em creme, loção ou spray. Utilize calçados de material natural que permitam a transpiração, como o couro, e evite as meias de náilon.

7

Pés doloridos:
Para eliminar toxinas e ativar a circulação, realize massagens pressionando os pontos doloridos.
Para evitar dores, principalmente nos calcanhares, escolha sapatos de salto largo e use palmilhas macias.

8

Pé de atleta:
Você pode pegar micoses ao caminhar descalço pela borda da piscina ou em vestiários, devido a uma excessiva transpiração ou ao compartilhar toalhas.
Para evitá-las ou livrar-se delas, depois de tomar banho seque bem os pés, principalmente entre os dedos, e passe fungicida ou bicarbonato de sódio.

Importante

  • Examine diariamente os pés para descobrir possíveis vermelhidões, manchas ou qualquer outro sinal estranho.
    Não hesite em consultar um especialista se os problemas persistirem.
  • Não use o mesmo calçado todos os dias.
    Deixe seus sapatos descansarem pelo menos um dia em um lugar arejado para que sequem bem, e depois coloque fungicida ou bicarbonato de sódio neles
Retirado do site: http://comunidade.bemsimples.com.

sexta-feira, 8 de junho de 2012

Bromidrose, como tratar


Bromidrose é o nome que se dá ao chulé ou ao odor característico de suor nas axilas. É causado pela fermentação das substâncias presentes no suor pelas bactérias da pele.
O odor fétido, se desenvolve principalmente em zonas onde as bactérias conseguem permancer e multiplicar-se com mais facilidade devido à umidade e temperatura propícia, como é o caso dos pés, mas também a zona das axilas é muito suscetível a esta fermentação.
Uma forma de simples de controlar o problema é diminuir as bactérias nas zonas de maior sudação onde o odor é naturalmente mais intenso, por isso seguem algumas sugestões:
  1. Lave os pés, ensaboando bem e dando preferência a sabonetes antissépticos;
  2. Seque bem a pele após o banho, especialmente entre os dedos;
  3. Use meias de algodão e troque-as diariamente;
  4. Sempre que possível use calçados abertos;
  5. Coloque os calçados no sol com frequência.
Retirado do site tua saude..

    Aplicações do Led /Laser na Podologia


    Onicomicose
    Introdução:
    Os efeitos terapêuticos do Led/laser são inúmeros, devido à sua amplitude nas possibilidades de aplicações. O laser possui 3 características peculiares, ou seja, é uma luz: colimada (sempre com o mesmo diâmetro), coerente (com o mesmo comprimento de onda) e monocromática (só com uma cor)  onde apenas a porção boa da luz é utilizada Embora emita radiação, é uma considerada energia pura, possui algumas contra-indicações, como por exemplo, a aplicação em: grávidas, portadores de marca-passo,  glândulas hiperativas e manchas irregulares. Já o led não emite radiação e possui uma gama de cores que podem ser utilizadas em várias áreas de forma terapêutica. Tanto o led como o laser (vermelho e o infra) tem a mesma função e promovem os mesmos benefícios como podemos ver em várias dissertações de mestrado encontradas na internet. Vale à pena pesquisar!
     Sua ação regeneradora, antiinflamatória, analgésica, fungicida e cicatrizante é notada em curto prazo e o mais importante: o efeito é contínuo após uma única aplicação, ou seja, a condição de melhora é visível e se mantém por muito tempo. O tempo da continuidade desse efeito pode ser notado por até 45 dias após a aplicação, mas devemos considerar que cada organismo tem uma maneira de reagir aos diversos tipos de tratamentos, considerando suas condições naturais e  sistema imunológico.
    Sua aplicação é pontual e trabalha cada cm² da área a ser tratada. Por ser energia pura e de alta intensidade, toda energia direcionada é absorvida pelas células, essa por sua vez reage no tecido quimicamente, por esse motivo falamos que o Led e o laser é um biomodulador tecidual. A principal diferença da ação do Led/laser das outras técnicas utilizadas na Podologia é que o benefício celular é produzido de dentro para fora, ou seja, a célula absorve os efeitos do laser através da sua ação nas mitocôndrias, promovendo sua rápida recuperação e cura.
    No tratamento da onicomicose a fonte óptica  mais adequada é a vermelha (Red Photo Therapy), pois, possui melhor absorção na superfície da pele ou lâmina ungueal (unha). No caso da onicomicose, que é a infestação da lâmina ungueal por fungos e/ou cândidas, devido ao ambiente propício para se instalarem: quente, úmido e escuro, o laser atua como acelerador no crescimento da lâmina saudável e destrói os fungos através da terapia fotodinâmica. Com o crescimento rápido da lâmina, a região infestada é rapidamente eliminada. No tratamento das onicomicoses, utilizamos o azuleno, o azul de metileno, a 0,01% sem álcool ou a ortotoluidina, o local capta a irradiação da luz e destrói o microrganismo.
                                                                                                                                               
    Pdga e Prof.ª Márcia Nogueira
    Retirado do Blog da Professora Marcia Nogueira