terça-feira, 20 de dezembro de 2016

Psoríase




A psoríase é uma doença da pele relativamente comum, crônica e não contagiosa. É uma doença cíclica, ou seja, apresenta sintomas que desaparecem e reaparecem periodicamente. Sua causa é desconhecida, mas sabe-se que pode ter causas relacionadas ao sistema imunológico, às interações com o meio ambiente e à suscetibilidade genética.
Acredita-se que ela se desenvolve quando os linfócitos T ( células responsáveis pela defesa do organismo) começam a atacar as células da pele. Inicia-se, então, respostas imunológicas que incluem dilatação dos vasos sanguíneos da pele, produção de glóbulos brancos para combater a infecção – como as células da pele estão sendo atacadas, a produção das mesmas também aumenta, levando a uma rapidez do seu ciclo evolutivo, com conseqüente grande produção de escamas devido à imaturidade das células.
Esse ciclo faz com que ambas as células mortas não consigam ser eliminadas eficientemente, formando manchas espessas e escamosas na pele. Normalmente, esta cadeia só é quebrada com tratamento.
É importante ressaltar: a doença NÃO É CONTAGIOSA e o contato com pacientes NÃO PRECISA SER EVITADO.

SINTOMAS

Os sintomas da psoríase variam de paciente para paciente, conforme o tipo da doença, mas podem incluir:
  • manchas vermelhas com escamas secas esbranquiçadas ou prateadas
  • pequenas manchas escalonadas
  • pele ressecada e rachada, às vezes, com sangramento
  • coceira, queimação e dor
  • unhas grossas, sulcadas ou com caroços
  • inchaço e rigidez nas articulações
Em casos de psoríase moderada pode haver apenas um desconforto por causa dos sintomas; mas, nos casos mais graves, a psoríase pode ser dolorosa e provocar alterações que impactam significativamente na qualidade de vida e na autoestima do paciente. Assim, o ideal é procurar tratamento o quanto antes.
Além disso, alguns fatores podem aumentar as chances de uma pessoa adquirir a doença ou piorar o quadro clínico já existente, dentre eles:
  • Histórico familiar – Entre 30 e 40% dos pacientes de psoríase tem histórico familiar da doença.
  • Estresse – Pessoas com altos níveis de estresse possuem sistema imunológico debilitado.
  • Obesidade – O excesso de peso pode aumentar o risco de desenvolver um tipo de psoríase, a invertida, mais comum em indivíduos negros e HIV positivos.
  • Tempo frio, pois a pele fica mais ressecada; A psoríase tende a melhorar com a exposição solar.
  • Consumo de bebidas alcóolicas.
  • Tabagismo: o cigarro não só aumenta as chances de desenvolver a doença, como também a gravidade da mesma quando se manifesta.

DIAGNÓSTICO

Há vários tipos de psoríase, e o dermatologista poderá identificar a doença, classificá-la e indicar a melhor opção terapêutica. Dependendo do tipo de psoríase e do estado do paciente, os ciclos de psoríase duram de algumas semanas a meses.
Tipos de psoríase

Psoríase em placas ou vulgar

É a manifestação mais comum da doença. Forma placas secas, avermelhadas com escamas prateadas ou esbranquiçadas. Essas placas coçam e algumas vezes doem, podem atingir todas as partes do corpo, inclusive, genitais e dentro da boca. Em casos graves, a pele em torno das articulações pode rachar e sangrar.

Psoríase Ungueal

Afeta os dedos das mãos e dos pés e também as unhas. Faz com que a unha cresça de forma anormal, engrosse e escame, além de perder a cor. Em alguns casos a unha chega a descolar da carne e, nos casos mais graves, a esfarelar.

Psoríase do couro cabeludo

Surgem áreas avermelhadas com escamas espessas branco-prateadas, principalmente após coçar. O paciente pode perceber os flocos de pele morta em seus cabelos ou em seus ombros, especialmente depois de coçar o couro cabeludo. Assemelha-se à caspa.

Psoríase Gutata

Geralmente é desencadeada por infecções bacterianas, como as de garganta. É caracterizada por pequenas feridas, em forma de gota no tronco, braços, pernas e couro cabeludo. As feridas são cobertas por uma fina escama, diferente das placas típicas da psoríase que são grossas. Este tipo acomete mais crianças e jovens antes dos 30 anos.

Psoríase Invertida

Atinge principalmente áreas úmidas, como axilas, virilhas, embaixo dos seios e ao redor das genitais. São manchas inflamadas e vermelhas. (O quadro pode agravar em pessoas obesas ou quando há sudorese excessiva e atrito na região).

Psoríase pustulosa

Nesta forma rara de psoríase, podem ocorrer manchas em todas as partes do corpo ou em áreas menores, como mãos, pés ou dedos (chamada de psoríase palmo-plantar). Geralmente ela se desenvolve rápido, com bolhas cheias de pus que aparecem poucas horas depois de a pele tornar-se vermelha. As bolhas secam dentro de um dia ou dois, mas podem reaparecer durante dias ou semanas. A psoríase pustulosa generalizada pode causar febre, calafrios, coceira intensa e fadiga.

Psoríase Eritodérmica

É o tipo menos comum. Acomete todo o corpo com manchas vermelhas que podem coçar ou arder intensamente, levando a manifestações sistêmicas. Ela pode ser desencadeada por queimaduras graves, tratamentos intempestivos como uso ou retirada abrupta de corticosteróides , infecções ou por outro tipo de psoríase foi mal controlada.

Psoríase Artropática

Além da inflamação na pele e da descamação, a Artrite psoriática, como também é conhecida, causa fortes dores nas articulações. Afeta qualquer articulação, e embora sendo menos grave do que a artrite comum, pode causar rigidez progressiva. Pode estar associada a qualquer forma clínica da psoríase.

TRATAMENTO

O tratamento da psoríase é essencial para manter uma qualidade de vida satisfatória. Nos casos leves, hidratar a pele, aplicar medicamentos tópicos apenas na região das lesões e exposição diária ao sol são suficientes para melhorar o quadro clínico e promover o desaparecimento dos sintomas.
Nos casos moderados, quando apenas as medidas acima não melhorarem os sintomas, o tratamento com exposição à luz ultravioleta A, PUVA terapia, faz-se necessário. Esta modalidade terapêutica utiliza combinação de medicamentos que aumentam a sensibilidade da pele à luz, os psoralenos (P), com a luz ultravioleta A (UVA), geralmente em uma câmara emissora da luz. A sessão da PUVAterapia demora poucos minutos e a dose de UVA é aumentada gradualmente, dependendo do tipo de pele e da resposta individual de cada paciente ao tratamento. O tratamento também pode ser feito com UVB de banda larga ou estreita, com menores efeitos adversos, podendo inclusive ser indicado para gestantes.
Já em casos graves, é necessário iniciar tratamentos com medicação via oral ou injetáveis.
A psoríase pode ter um impacto significativo na qualidade de vida e na autoestima do paciente, o que pode piorar o quadro. Assim, o acompanhamento psicológico é indicado em alguns casos. Outros fatores que impulsionam a melhora e até o desaparecimento dos sintomas são uma alimentação balanceada e a prática de atividade física.
Nunca interrompa o tratamento prescrito sem autorização do médico. Esta atitude pode piorar a psoríase e agravar a situação.

PREVENÇÃO

Não há formas de prevenir a psoríase, mas pessoas que possuem histórico familiar da doença devem ter atenção redobrada a possíveis sintomas.
É importante estar atento aos sinais. Caso perceba qualquer um dos sintomas, procure o dermatologista imediatamente. Quanto mais precoce for o diagnóstico, mais fácil será o tratamento.


Fonte:www.sbd.org.b

segunda-feira, 19 de dezembro de 2016

Dicas de podologia para a saúde dos pés





A atenção com os pés não é apenas uma questão estética e beleza, mas sim de saúde.
Problemas como calosidades, rachaduras e unhas encravadas podem se tornar realmente sérios, por isso devem ser tratados logo no início para não se tornarem no futuro um problema ainda maior.
A Podóloga trata exclusivamente das patologias superficiais dos pés, porém as pessoas geralmente procuram essa profissional apenas quando já estão com algum problema, principalmente de unha encravada.
Nesses casos nove em cada 10 pessoas vão à podóloga com a unha já mexida e em péssima situação. Por isso deixo a dica: “Se a unha encravou não mexa em hipótese alguma, se cortar pode até ficar pior ”.
Para a unha não encravar, deixe-as em formato quadrado, as unhas erredondadas encravam mais fácil. Colocar uma órtose, ajuda a corrigir o formato da unha e evita encravar, é recomendado para quem sofre muito com esse problema.
Outra dica é não usar o mesmo calçado por dois dias seguidos. “O calçado precisa de ar pelo menos por 24 horas, nesse tempo a umidade que deixamos no sapato seca, evitando a formação de bactérias e fungos que podem estar presentes”. Passar um pano com alcool por dentro do sapato também ajuda e não emprestar meias e calçados é um cuidado para evitar novas bactérias no pé.
A Cultura das brasileiras em tirar a cutícula é um péssimo hábito, já que a cutícula é uma importante proteção das unhas contra as bactérias e os fungos. “Tirar apenas o excesso é o mais recomendado”.
Hidratar os pés com um creme. “As pessoas geralmente esquecem dos pés, mas a hidratação é fundamental”. Além da hidratação diária, pode ser feito uma vez por semana, uma hidratação mais profunda deixando os pés de molho por aproximadamente 15 minutos em um litro de água com uma colher de sal.
E uma ultima recomendação é não procurar a podóloga apenas em casos de emergências, mas sim manter uma frequência mensal, isso ajuda a evitar os mais diversos problemas nos pé.

domingo, 18 de dezembro de 2016

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Diagnóstico através das Unhas





As unhas podem informar mais sobre nossa saúde do que imaginamos. A análise da cor, formato, tamanho, estrutura, composição e aspecto podem auxiliar o diagnóstico de diversos males, que vão desde uma simples carência alimentar até doenças graves, como o câncer.
Esse exame se baseia numa milenar prática terapêutica chinesa, que consiste em fazer diagnósticos através de um estudo geral da Fisiognomonia corporal do paciente e suas extremidades. A unha é um exemplo de extremidade que precisa ser protegida e bem cuidada para poder evidenciar a saúde de quem a possui.
Nas unhas são analisados todas as deformações, manchas, depressões, sinais, pontos coloridos e mudanças de aspecto que revelam sintomas de doenças diversas, que podem ainda não ter se manifestado. Este tipo de exame permite a realização de um trabalho de Medicina Preventiva e faz parte de um método mais abrangente da Medicina Chinesa, que hoje vem sendo visto com bons olhos no Brasil e no Ocidente em geral, devido a sua eficácia e rapidez. A análise da unha revela aspectos muito pessoais de cada paciente como carência vitamínica, verminose, gula, anemia, desequilíbrio hormonal etc.
A unha sadia deve ser rosada e não ultrapassar o tamanho de 50 por cento da terceira junta do dedo correspondente. Deve ser livre de manchas ou sinais sintomáticos; na meia lua (lúnula), está a parte vital, é a raiz da unha que quando atingida, degenera o restante. O ciclo de crescimento de uma unha é de 3 meses para uma criança e 8 meses para um adulto. Entre os fleumáticos é que encontramos a maioria dos roedores de unhas. As pessoas que necessitam de enxofre e sal no organismo, roem as unhas desesperadamente, tentando saciar sua fome. Através da unha é que são expelidas as impurezas em excesso no organismo.
Observe alguns aspectos desta técnica de analise, de mais de 3.500 anos:
  • Unhas rijas, mas flexíveis: vigor e boa calcificação.
  • Quebradiças: descalcificação e fraqueza geral, além de possibilidades de hipófise ou tireóide hipotensa.
  • Esfoliadas: descalcificação, acompanhada de esgotamento físico.
  • Riscos verticais: alergias, asma, bronquite.
  • Riscos verticais muito juntos cobrindo toda a unha: pulmão fraco com predisposição à tuberculose.
  • Onduladas: indicam mudança na alimentação, climas e freqüências.
  • Unhas de aspecto rosado e brilhante: vitalidade e saúde boa.
  • Pálidas ou azuladas: nervosismo, timidez ou angústia.
  • Amareladas: doenças do fígado ou baço, prisão de ventre, dores de cabeça e desordens cerebrais.
  • Esbranquiçadas: debilidade geral, cansaço, falta de apetite, insônia.
Unhas aparadas, limpas e sem esmalte são melhores de ser observadas, a fim de se precaver contra qualquer sintoma interno. A sabedoria oriental milenar, nos mostra que a própria natureza revela os segredos do corpo, e até de personalidade, tudo em nas nossas mãos. Basta observar e entender o que as unhas têm para nos dizer.

Fonte:carreirabeauty.com

Podólogo X Pedicure






Você tem dúvidas sobre qual profissional procurar quando assunto é cuidar dos pés? Podólogo ou Pedicure (Manicure)?
São profissões distintas mais ambas voltadas para os cuidados dos pés. Mas qual a diferença?
Será que em algum momento você procurou um destes profissionais equivocadamente?
Chega de confusão. Cada um tem sua função para deixar seus pés mais bonitos e saudáveis.
Vamos conhecê-las?

A diferença entre podóloga e pedicure está no tipo de cuidado e na formação

Estes profissionais tem atribuições específicas. O Podólogo (a) atua na área da saúde. Sua função é cuidar de doenças dos pés. Já o(a) Pedicure / Manicure cuida da aparência no que se diz respeito ao embelezamento dos pés e unhas.
O Podólogo, para exercer a profissão, necessita fazer o curso técnico em Podologia. É preciso ter o segundo grau completo para se inscrever neste curso. Um Podólogo identifica, trata e orienta na prevenção de patologias superficiais e possíveis deformidades dos pés. Ele está habilitado a fazer uso de instrumental perfuro cortante adequado e esterilizado. Também medicamentos de uso tópico e órteses, conforme o tratamento indicado ao paciente.